O CONTRIBUTO DO MUNDO ÁRABE PARA AS DESCOBERTAS NO MUNDO

No século XIV, a Europa estava mergulhada numa profunda crise provocada por maus anos agrícolas, epidemias e guerras. Estes fatores resultaram em uma quebra democrática brutal, refletindo-se em grave instabilidade econômica e conflitos sociais nos meios rurais e urbanos.

A Europa conseguiu ultrapassar a crise graças às melhorias nas técnicas de produção agrícola e ao desenvolvimento de atividades artesanais e mercantis. A Europa precisava de metais preciosos para cunhar as moedas indispensáveis às trocas comerciais em desenvolvimento.

No Século XV, foram divulgadas na Europa, pelos relatos de missionários e comerciantes, as fabulosas riquezas do oriente que despertaram a curiosidade e o desejo de aventuras dos Europeus.

Os comerciantes árabes utilizavam e exigiam moedas de ouro nas suas transações, e este abundava nas cidades mercantis do Magrebe. Os europeus transportavam também muitos produtos orientais, como as especiarias (Pimenta, canela, noz-moscada e cravinho) das italianas de Génova e Veneza, distribuíam-nos depois pelos principais portos Europeus (Lisboa, Bruges, Lã Russell).

As vias utilizadas para o comércio com o oriente foram cortadas pelo avanço dos turcos em 1453, anos em que Maomé II, sultão do Império Otomano, tomou a capital do Império Romano do Oriente – Bizâncio.

Para que os europeus pudessem iniciar a sua expansão e comércio à escala mundial, os árabes deram um grande contributo nos seguintes domínios: Matemática, astronomia, filosofia, tecnologia de navegação e construção (naval, bússola, astrolábio, quadrante, leme e vela triangular ou vela Latina), e ainda tecnologia militar: Matemática, astronomia, filosofia, bússola, astrolábio, quadrante, leme, vela triangular, pólvora.

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