O desenvolvimento do tráfico e a resistência africana

O Comércio Triangular e a Resistência Africana

O Comércio Triangular e a Resistência Africana

O Comércio Triangular

O comércio triangular, embora tenha proporcionado enormes lucros aos comerciantes europeus, também envolvia diversos riscos, como naufrágios, pirataria, conflitos entre potências e a resistência dos povos africanos. No entanto, as relações entre o Monomotapa e as tribos vizinhas ofereceram aos Portugueses a oportunidade de iniciar o comércio de escravos.

Em 1544, estabeleceram uma feitoria em Quelimane, para onde eram direcionados os escravos capturados durante conflitos entre africanos, destinados à Índia, Portugal e Brasil.

O desenvolvimento do tráfico e a resistência africana

Resistência Africana

A resistência africana rapidamente se organizou, utilizando técnicas de combate e guerrilha, incluindo o uso das famosas flechas envenenadas, que amedrontavam os europeus. Em 1446, uma nova expedição liderada por Nuno Tristão, destinada a capturar africanos na Costa de Guiné, foi atacada ao invadir o rio Cacheu. Dos vinte e sete membros da expedição, apenas sete sobreviveram, e Nuno Tristão perdeu a vida.

A morte dos primeiros europeus em combate levou a uma reflexão, resultando na necessidade de mudanças. D. Henrique, o Navegador, impôs a renúncia à prática de raids, substituindo-a por um sistema baseado em relações comerciais mais normais. No final do século XVI e ao longo do século XVII, o povo Mbundu tornou-se o principal alvo dessas campanhas.

No Reino do Kongo, os conflitos com os Portugueses eram frequentes devido aos abusos, o que levou a revoltas por parte do povo e da própria aristocracia. No século XVI, o povo konguense se manifestou contra os traficantes portugueses, inclusive capturando os filhos da terra.

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